Este post é sobre um musico que admiro muito, tem musicas fantasticas como as do filme "Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain" e "Good Bye Lenin!"
As minhas musicas favoritas são: "Comptine d'un autre été - L'apres midi","La Noyée", "La Valse d'Amélie", "La Valse des Monstres", "Le Banquet", "La Veillée", "Les Jours Tristes" e "A Quai".
Passou sua infância em Rennes, também na Bretanha, onde estudou violino, piano e regência orquestral. De formação clássica, encaminhou-se para o rock já na idade adulta. Nos anos 1980, junta-se a vários grupos de rock em Rennes. Em seguida, começa a escrever trilhas sonoras para peças teatrais e filmes como "A vida sonhada dos anjos" (1998), de Erick Zonca, "Alice e Martin" (1998), de André Téchiné e "O que a Lua Revela" (1999), de Christine Carrière.
Este artigo é sobre um dos meus intrumentos musicais favoritos, o órgão de tubos.
Órgão é um instrumento musical classificado pela organologia como aerofone de teclas pela passagem de ar comprimido em tubos de diferentes tamanhos. É, portanto, um instrumento de sopro com a diferença de o ar não ser injectado pelo sopro humano, mas sob a forma de ar comprimido que, acumulado pelo fole, é reencaminhado para o respectivo tubo do registo e da nota que se quer fazer soar.
O órgão foi o primeiro instrumento de teclas. Mas, fruto do seu constante aperfeiçoamento técnico ao longo dos séculos, pertence à classe dos produtos mais complexos e perfeitos conseguidos pelo Homem. Não há dúvida de que se trata do mais complexo e também do mais completo de todos os instrumentos musicais. As suas dimensões são muito variáveis, indo desde um pequeno órgão de móvel até órgãos do tamanho de casas de várias assoalhadas. (wikipedia)
Algumas curiosidades:
O maior órgão de Portugal encontra-se na Igreja da Lapa na cidade do Porto. Trata-se de um Grande-Órgão Romântico construído pelo organeiro Georg Jann na Alemanha e acabado de montar no ano de 1995. Possui um total de 42 sinos e 4.307 tubos accionados por 63 registos, 1 pedaleira e 4 manuais, o quarto dos quais com 4 registos em chamada no topo da caixa. Desde então tem servido ininterruptamente a liturgia daquela igreja de uma forma exemplar. Desempenha ainda uma forte actividade concertística, fazendo da cidade do Porto um forte polo musical. Teve como seu primeiro organista titular o Prof. Paulo Alvim e agora o organista Filipe Veríssimo.
O maior órgão do mundoencontra-se na Convention Hall da Organ Society em Atlantic City (Estados Unidos). Este possui 7 manuais e 2 pedaleiras. Tem duas consolas. Foi construído entre Maio e Dezembro de 1929 pela Companhia Merrick, na época situada em Long Island, Nova Iorque. Desconhece-se o número exacto de tubos que o compõe, mas pensa-se que está por volta dos 33.114.
Fotografias de alguns órgãos de tubos:
Como os órgãos funcionam:
O órgão é constituído por quatro partes:
a pneumática: conjunto formado pelos dispositivos de captação, retenção e envio do ar comprimido à tubaria, bem como a regulação da sua pressão: ventilador, fole e contra-fole.
a mecânica: conjunto dos mecanismos que têm por fim a acção de determinado tubo ou conjuntos deles.
a tubaria (também dita canaria): somatório de todos os tubos do órgão, encarregues da emissão sonora.
a caixa: estrutura, normalmente em madeira, que encerra todo o material anterior.
Elementos:
Os tubos:
O tubo é o elemento responsável pela emissão sonora à passagem do ar através do seu corpo, funcionando como todo o instrumento de sopro. Quando o executante prime uma tecla [estando aberto um dos registos], o ar comprimido é libertado e reconduzido para atravessar o tubo determinado, emitindo a nota correspondente. Consoante os registos que integram, os tubos podem ser de diversos materiais (estanho, chumbo, madeira), formas (cilíndrica, cónica, paralelipipédica), diâmetros e alturas.
O registo é um conjunto de tubos com o mesmo timbre, dispostos de modo a poderem ser accionados por um tirante de registo (chamado também registo) existente na consola. Manobrando esses tirantes, o organista habilitará ou excluirá o conjunto de tubos em causa. Há registos que correspondem a mais do que uma fila de tubos.
Numa acessão simplista, os "registos" não são mais do que chaves que habilitam ou desabilitam a passagem do ar para determinado conjunto de tubos. Estas chaves podem ser de vários tipos, sendo mais comum o puxador (como na figura), mas também os há em forma de plaqueta, alavanca ou simplesmente botão. Existem vários tipos de registos, classificáveis de acordo com uma identificação das suas propriedades acústicas, pois cada qual apresenta características específicas de altura, intensidade e timbre.
Consola com puxadores - típico dos órgãos de construção francesa
A consola é a "mesa de comando" do órgão na qual se materializam todos os dispositivos manipuláveis pelo executante (o organista), o que compreende os teclados para as mãos (manuais) e para os pés (pedaleira) e os vários registos. A consola pode encontrar-se inclusa no corpo do próprio instrumento ou então separada deste.
Num órgão de vários teclados, cada qual encontra-se afecto a uma secção particular do instrumento com características específicas de intensidade, timbre, projecção e com uma designação particular: Grande-Órgão ou Principal, Positivo, Recitativo, Expressivo, Ecos, Bombarda.
Tipos de órgãos
Os órgãos podem ser classificados em vários tipos, consoante as características que os identificam:
O portativo (ou portátil): órgão pequeno fácil de transportar, de uso muito corrente no séc. XIV, nomeadamente nas procissões, nas quais era transportado pelo próprio músico que tocava (com a mão direita) e accionava o fole (com a mão esquerda) em simultâneo.
O positivo: etimologicamente de 'pousar', órgão com poucos registos e normalmente sem pedaleira que, como uma peça de mobiliário, tinha a facilidade de ser deslocável no espaço litúrgico das igrejas onde servia para acompanhamento do cantochão.
Órgão de tubos da Espanha
O ibérico: órgão de características regionais relativas ao ideário estético da escola de organaria ibérica, cultivado em Portugal e Espanha desde o séc. XVI. Possuem apenas um só manual (raramente dois) que se encontra dividido em duas seções (aguros e baixos). O número de teclas é inferior ao dos órgãos modernos, cifrando-se muitas vezes em 45, 47, 54 notas. Têm por 'imagem de marca' as chamadas trombetas "em chamada" (dispostas na horizontal).
O romântico: órgão cujos recursos sonoros permitem abordar a literatura do período romântico (séc. XIX). Dotado de pelo menos uma secção expressiva (de tubos que se encontram encerrados em caixa de Expressão cuja abertura é controlada a partir do pedal correspondente), possui vários registos oscilantes.
O sinfónico: órgão que teve o seu auge no primeiro terço do século XX. Este tipo põe em evidência a índole orquestral de que se munem os grandes-órgãos. Camille Saint-Saëns compôs uma popular sinfonia para órgão que é um bom exemplo de como o som de um grande órgão pode ser combinado com o de uma orquestra sinfónica.
Órgão de Teatro
O órgão de teatro/cinema originalmente desenhado para substituir as orquestras ou conjuntos musicais que acompanhavam os primeiros filmes mudos, difundido em países como Reino Unido, Estados Unidos da América e Austrália.(wikipedia)